Workshop de Cinema: Imagem e Apropriação
Data 4 Mai a 1 Jun 2023
Preço 130€ + 13€ (Insc) + 0,75 (seg)
Condições de Admissão Sem requisitos. Por ordem de inscrição.
Horário 5ª feira das 18h00 às 21h00
Tipo pontual
Programa
Aulas presenciais.
Através de exercícios práticos pretende-se explorar atributos específicos das imagens relacionados com os mecanismos/matérias que as fazem surgir. O ponto de partida é sempre a imagem fixa, fotográfica, e o método principal a apropriação que é feita (com especial ênfase) nos meios videográficos e de desenho. Pretende-se sensibilizar o participante para as distâncias que o processo de apropriação introduz entre a variedade de imagens em jogo e a sua tipologia.
Professores
Workshop de Fotografia: Estruturas, Sequências e Séries
Data 4 Mai a 29 Jun 2023
Preço 240€ + 24€ (Insc) + 2,50€ (Seg)
Horário 5ª feira das 18h às 21h
Tipo pontual
Programa
Aulas presenciais.
Prática, invenção e concepção das estruturas dos trabalhos e projectos fotográficos. Delinear as formas de pensar os conjuntos e as séries.
A repetição na linguagem fotográfica. Que segredos se escondem por detrás das estruturas fotográficas? Exercícios práticos e discussão de casos exemplares.
Professores
.Curso Teórico - Clinamen- desvios imprevisíveis- teóricos e artísticos
Data 17, 24, 31 de Maio e 7, 14, 21 e 28 Junho 2023.
Preço 120€ + 0,75€ (seg.)
Condições de Admissão Sem requisitos. Por ordem de inscrição
Horário 4ª feira das 18h00 às 20h00
Tipo pontual
Programa
Aulas à distância.
(O acontecimento que cria os seus precursores)
Epicuro pensou que um pequeno desvio na trajectória dos átomos podia ser responsável pela criação da vida; a noção desta ideia não determinista irá ser usada pela patafísica de Jarry e pelo dadaísmo de Marcel Duchamp.
No mesmo pressuposto, pode-se sair de muita tradição teórica mecanicista e determinista e dar conta de exemplos onde o imprevisto sai fora do curso das tradições e modas.
Nestas sessões iremos pegar, de forma um tanto aleatória, em exemplos teóricos e artísticos que “saem fora do baralho” fazendo jus ao desvio.
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Programa:
1- Um “não mais que o mínimo” (para que não seja tudo caótico) – marcas, traços e enigmas (rupestres, primitivos, clássicos e anti-clássicos).
Como Aristófanes e Luciano de Samósata também sacudiram mitos e meio mundo de ilustres.
2- Nas trevas do humano, mas sem pudores- o riso e o insano nos barbarismos medievais e os seus desabrochares latentes do pessimismo da Razão desassombrada em Goya.
3- Entre modelo-máquina e ideais liberais. A engrenagem da Sociedade Moderna pensada por Thomas Hobbes, um gigantesco Leviatã que também pode ser ironicamente sacudido por um Conto de um Tonel de Jonathan Swift.
Do mesmo modo, a tratadística estética que pode parecer seriamente dirigida a artistas é desviada em gozo social de catálogo de moda na “alta roda”.
4- A mancha como medium. Libertar a mão da vontade para divertir: “Uma mancha artificial é um produto do acaso com um pequeno grau de intenção” dizia Alexander Cozens. Leonardo da Vinci já recomendava as manchas como estímulo da fantasia e linhas e manchas irão continuar com Victor Hugo, seguindo pelo surrealismo em frottage de Max Ernst ou action painting de Pollock.
5- Quando o banal muda de lugar- O choque das letras e meta-palavrões da patafísica e trocadilhos de Duchamp eram mais gozos de “sprezzatura” que surrealismos a decifrar. O acaso encenado nos “ready mades corrigidos”, como se até estivessem submetidos à ciência do imaginário.
6- A pintura de Barnett Newman como Sublime revisitado de Heráclito e Longino numa modernidade em campo de cor – a baralhar os críticos americanos, chocando Plotino com Longino e chamando Nietzsche à baila.
Por último – Quando o próprio medium fica obsoleto e se torna estético – Christian Marclay e os objectos que se tornam sujeitos de performance. O som das velhas máquinas de projectar que se declina em buscas de utopias falhadas ou em felizes acasos com Tacita Dean.
Observações mais info: https://clinamen.historiasdaarte.com
Professores